Porque não!

A meu ver, existem apenas duas formas de perceber o mundo (que gira rápido demais à nossa volta): afirmando algo, ou perguntando. Dificilmente você conseguirá valer-se das duas, então, aquela que você escolher é a mesma que vai definir o tipo de pessoa que você é.

E quando você é um engenheiro? Líder? Responsável por um projeto, por pessoas, por decisões meticulosas e precisas? Você vai precisar saber, cedo ou tarde, de que lado está.

Se afirma: “porque não!” – você desiste. E invariavelmente assume sua incapacidade diante de uma adversidade. É porque não dá, é porque não pode, é porque não consegue. Seja sua razão qual for, você perdeu no instante em que disse que não. É um derrotado.

Mas existe o outro lado dessa mesmo moeda. Uma contraposição, por assim dizer. Curiosamente é a mesma sentença, embora seja um outro ponto de vista. O extremo oposto da desistência e derrota. Um caminho de descobertas e glória resumido em uma simples palavra:

Contestação.

Sim! Ou melhor, “por que não?”, assim, como quem pergunta e quer mesmo saber. Como quem não se satisfaz apenas com o saber, ou que, simplesmente não se conforma. Um ponto é tudo o que muda e tudo muda quando você muda esse ponto.

Exclamação e as portas se fecham veementemente bem diante do seu nariz. Você não vai chegar muito longe quando aceita o não, meu amigo. Mas aí interrogação e o céu é o limite! O mundo se abre e todas as possibilidade surgem com ele. Esse é o plano ideal, na minha opinião.

Você tomou um caminho sem volta na vida, aceite isso de uma vez. Você cresceu e não dá para ser de outro jeito. É hora de dar o ponto certo para os seus nãos. Qual vai ser, engenheiro? O ponto da resignação ou o da aprendizagem?

E se perguntar não ofende, ouse! Afinal, por que não?