Não é de hoje que tenho visto matérias e mais matérias sobre a imensa debandada dos alunos que ingressam na faculdade de engenharia. Poxa, isso me entristece tanto quanto preocupa! Uma profissão tão importante para o desenvolvimento social e tecnológico de um povo merecia mais!
Mais dedicação e determinação por parte dos alunos. Um pouco mais de carinho também. Mais amor, por favor! Uma carreira e tanto, posso lhes assegurar. Dessas que dão todas as condições do profissional alcançar todos os sonhos!
E foi pensando nessa dicotomia que resolvi escarafunchar o que causa tanta decepção nos alunos, diante de tão bela carreira à frente. A primeira conclusão, imediata, é que claro, a culpa não é deles. Toda faculdade é um relacionamento que se inicia. É expectativa versus realidade.
As frustrações são inevitáveis em todo relacionamento. Ninguém vive de amores por nada e nem por ninguém. A batalha é dura e diária para se fazer dar certo. É possível amenizar essas frustrações? É possível corrigi-las? No final, o amor pode prevalecer?
Sim, o amor à engenharia PODE PREVALECER! Mas antes, precisamos entender a origem dessa debandada. Afinal, porque é que hoje, mais de 50% dos alunos que iniciam o curso de engenharia, não o concluem. E mais, abandonam antes mesmo do terceiro semestre…
Tem a ver com a mensalidade alta? Custo dos materiais didáticos? Matérias difíceis? Chatas? Curso longo? Professores despreparados? Mercado saturado?
É bem possível que seja um pouco de tudo isso, não é? Você tinha outra imagem da engenharia quando ela era apenas uma paixão platônica, né? Não desanime, garoto! Se te consola, qualquer outra profissão, QUALQUER, te deixaria assim para baixo também…
Mas lembre-se que você escolheu a engenharia! Em algum lugar, aí dentro de você, tem um sentimento todo voltado a ela. E se você der uma chance, ela vai te recompensar e amar de volta.
Sério! Se o que te falta é um conselho de amigo: Confie no que te motivou lá atrás. Aquilo que um dia foi um sonho de carreira, está logo a sua frente. Não dê ouvidos a quem te põe para baixo. Isso não é realidade e sim inveja.
Sua história quem constrói é você – tijolo por tijolo!