Fazer o bem sem olhar a quem?!

Você sabe o significado da palavra “solidariedade”?

Dentre muitas definições do Michaelis, vou destacar para vocês duas delas. Segundo esse dicionário, “solidariedade” remete tanto a um “sentimento de amor ou compaixão pelos necessitados ou injustiçados, que impele o indivíduo a prestar-lhes ajuda moral ou material”, quanto a uma “ligação recíproca entre duas ou mais coisas ou pessoas, que são dependentes entre si.”

Atrelada a essa definição, eu considero que ser solidário está diretamente ligado a ser empático (estão lembrados de que já conversamos sobre esse tema?), ou seja, é, de certa forma, colocar-se no lugar do outro, sentir com ele e mostrar, por meio de algumas atitudes, que ele não está sozinho.

É, também, respeitar e ajudar essas pessoas, independentemente do grau de parentesco. É amá-las É ouví-las É abraçá-las É ajudá-las… É se doar… É a transformação de ambas as partes… É ajudar o próximo sem pensar em recompensas… Enfim, é tanta coisa!

Agora te pergunto, meu jovem, você se considera solidário? Você tem tido atitudes solidárias ao longo de sua vida?

Vamos, reflita sobre o seu papel na sociedade!

Esse assunto veio em meus pensamentos, pois, nos últimos meses, tenho visto (acredito que você também) muitas notícias que revelam atitudes espetaculares de algumas pessoas.

Tais atitudes são responsáveis por nos mostrar que “nem tudo está perdido” e que devemos, sim, acreditar na essência bondosa do ser humano.

Atitudes como a do motociclista que se comoveu com a má condição dos sapatos de um artista de rua e, por isso, deu seus tênis para ele…

Atitudes como a do grupo de mulheres que se sensibilizou com a garotinha que nunca tinha tido uma festa de aniversário e por isso a presentearam com uma festa dos sonhos…

Atitudes como a dos professores, veteranos e ingressantes do curso de engenharia civil da UTFPR que promoveram o “trote do bem” com o intuito de reformar algumas salas da entidade Fundabem

… me deixam realmente sem palavras… me emocionam de uma maneira que não sei explicar…

Essas atitudes, além de me fazerem repensar no modo como tenho conduzido a minha vida, também representam, em meu coração, aquela “pontinha” de esperança na humanidade.

Um abraço,

Ronaldo.