Hoje, 8 de Março, comemoramos o Dia Internacional das Mulheres.
Me diga uma coisa, você, engenheiro, lida com que frequência com mulheres na sua profissão? Ou melhor, na nossa profissão? Melhor ainda, na profissão delas. Isso mesmo, por que não ser considerada profissão delas também?
Você consegue me dizer (com um bom argumento) porque nós, homens, somos tantos e há tão poucas mulheres na engenharia? Duvido! O máximo que se pode afirmar é que foi sempre assim e que essa terrível herança é, simplesmente, cultural.
Aquilo que vivemos hoje é um reflexo da forma que fomos criados. Lembram-se que os nossos pais sempre nos presenteavam com brinquedos de montar e edificar, de parafusar e encaixar peças? Já para as meninas, desde muito pequenas, ganhavam fogõezinhos, panelinhas e bonecas.
No entanto, felizmente, de uns tempos para cá, essas mesmas mulheres que tiveram uma educação voltada para o lar e para a família, batalharam e como muita garra, competência e determinação, conseguiram mudar seu futuro e o futuro das gerações que se sucederam.
E são essas mulheres que merecem o dia de hoje!
Então, pensando nessa data, quero retomar e propor uma reflexão: Com quantas mulheres engenheiras você conviveu desde a sua graduação até os dias atuais?
Muitas, poucas ou nenhuma?
Isso é justo? Claro que não!
Felizmente esse quadro vem mudando e a prova disso é que segundo o portal de notícias G1, a porcentagem de mulheres que estão adentrando no curso de Engenharia Civil só cresceu nos últimos anos.
A notícia informa que, no ano de 2005, das pessoas matriculados em cursos de engenharia, 20,9% eram mulheres. Já, em 2015, a porcentagem aumentou para 30,3%.
É um número expressivo e simbólico! Muito me orgulha e anima ver que as mulheres estão finalmente ocupando seus merecidos lugares no mundo, que é simples e exatamente onde elas quiserem estar!
Por isso, meus mais sinceros parabéns e o desejo de novas mudanças e novas perspectivas para a engenharia e para o mundo!
Feliz dia das mulheres!
Um abraço,
Ronaldo Patriota.
